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115 itens encontrados para ""

  • 72 - Pato de crista visto nos alagados – novo avistamento na REGUA

    O Biólogo Marcos Felipe Pinto tem administrado seu curso “Selvagem em foco” desde 2012 na RPPN REGUA. Tudo começou porque ele viu uma oportunidade de oferecer cursos direcionados a professionais e biólogos precisando de técnicas de campo na identificação de fauna. Os cursos ocorrem aos finais de semana, e o pessoal não tem descanso!! Geralmente cada curso tem 20 participantes vindos de todo o Brasil e até de países vizinhos. No domingo passado, 23 de Julho, caminhando pelos alagados, Marcos avistou um pato diferente e com os seus binóculos identificou o pato de crista Sarkidiornis sylvicola. Três femeas estavam nadando as 10.00hs junto a marreca-pé-vermelha Amazonetta brasiliensis, irerê Dendrocygna viduata e frango d’agua Gallinula galeata. Isto foi o primeiro avistamento e estamos orgulhosos de inclui-lo na nossa lista de aves da REGUA. Data: 01/08/16

  • As árvores da Mata Atlântica: a Braúna (Melanoxylon brauna)

    A braúna é uma espécie arbórea endêmica da Mata Atlântica, pertencente à família Leguminosae, encontrada no sul do estado da Bahia, Espírito Santo, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Seu estado de conservação na categoria “Vulnerável” pela IUCN remete ao uso intensivo da sua madeira compacta e pesada na indústria civil assim como na confecção de instrumentos musicais, cabos de ferramenta, postes e mourões. A braúna é uma espécie semi-decídua, heliófita, encontrada em florestas tanto primárias como em florestas secundárias tardias. Sua dispersão se dá pela ação do vento (anemocórica). Este exemplar se encontra na área do “Francês”, que são nossos vizinhos e parceiros.

  • Ithomiini: as borboletas da Mata Atlântica gulosas por plantas toxicas

    O mimetismo é um fenômeno muito estendido na Natureza, onde algumas espécies imitam os padrões morfológicos e cromáticos de outras, se beneficiando de alguma forma de proteção em virtude dessa semelhança com o modelo. Habitualmente, este possui alguma característica física ou bioquímica que o torna detestável aos predadores. No caso das borboletas, geralmente trata-se da presença de substâncias tóxicas (habitualmente alcalóides) e/ou impalatáveis no organismo dos modelos. Nas Américas existe uma tribo endêmica da subfamília Danainae de Nymphalidae: as borboletas Ithomiini, cerca de 350 espécies – muitas delas apelidadas popularmente de ‘vidrinhos’ devido a transparência de grande parte da superfície das asas – onde a maioria participa de anéis miméticos entre si e com outros lepidópteros, incluindo a subfamília Heliconiinae e algumas mariposas diurnas. Na maioria dos casos. os compostos químicos envolvidos das borboletas tóxicas de “gosto ruim” (impalatáveis) são incorporados no estágio de larva a partir das plantas onde se alimentam. No caso dos ‘vidrinhos’ as plantas usadas pelas larvas são Apocynaceae em parte (uma fonte compartilhada com a tribo Danaiini) mas a maioria se alimenta de Solanaceae, família botânica onde se incluem legumes populares como tomates, batatas, berinjela e jiló. No entanto, bastantes espécies sequestram esses compostos alcalóides já na fase adulta; especialmente os machos sugam alcalóides das flores e raízes de arbustos, lianas ou arvoretas da familia Asteraceae ou folhas secas em decomposição de Boraginaceae. Por ocasião do recorrido efetuado em um dos transectos para monitoramento de borboletas (trecho da Trilha Amarela) recentemente roçado para manutenção, pude observar ao longo de uma semana como grupos de várias espécies de ‘vidrinhos’ se congregavam sobre raízes de um arbusto Eupatorium (Asteraceae) – especialmente no início da manhã e a tardinha – tal como exemplificado na foto. As espécies observadas sequestrando alcalóides dessas raízes expostas foram as seguintes: Episcada striposis, Episcada sylvo, Hypothiris ninonia daeta, Hypothiris euclea lapria, Ithomia agnosia zikani, Ithomia drymo e Pseudoscada erruca.

  • Oficina SISS-Geo Zoonoses Urbanas / Fiocruz

    Durante os dias 18, 19 e 20 de agosto, na RPPN Regua – Reserva Ecológica de Guapiaçu, a equipe do SISS-Geo Fiocruz em conjunto com a equipe técnica da Coordenação Geral de Zoonoses, da Coordenação Geral de Arboviroses e de Sistemas do Ministério da Saúde, trabalharam unindo esforços para a integração das zoonoses silvestres e urbanas no SISS-Geo. A escolha da RPPN REGUA como local da oficina ocorreu pelo alinhamento das equipes envolvidas nos esforços de aproximar instituições governamentais e ONGs aos objetivos para a concretização de inciativas para a Saúde Única, além da logística e do ambiente confortável e seguro para a realização de oficinas de trabalho. A OFICINA SISS-Geo Zoonoses Urbanas foi um encontro híbrido com participações presenciais na Lodge REGUA, em Cachoeira de Macacu, no Rio de Janeiro e on-line. A atividade é parte estratégica do Projeto piloto para a estruturação e ampliação do Sistema de informação em Saúde Silvestre (SISS-Geo) aos hospedeiros de zoonoses urbanas. Mais informações em: http://www.biodiversidade.ciss.fiocruz.br

  • Um muito feliz 2022 a todos!

    Retrospectiva do nosso ano de atividades! Foi desafiador para todos, mas chegamos até aqui agradecidos por todas as oportunidades e experiências vividas. Que o ano 2022 comece sorrindo para todos nós! Agradecemos a todos os que apoiam e desejam ver a REGUA seguir em frente!

  • Oficina SISS-Geo Zoonoses Urbanas / Fiocruz

    Durante os dias 18, 19 e 20 de agosto, na RPPN Regua – Reserva Ecológica de Guapiaçu, a equipe do SISS-Geo Fiocruz em conjunto com a equipe técnica da Coordenação Geral de Zoonoses, da Coordenação Geral de Arboviroses e de Sistemas do Ministério da Saúde, trabalharam unindo esforços para a integração das zoonoses silvestres e urbanas no SISS-Geo. A escolha da RPPN REGUA como local da oficina ocorreu pelo alinhamento das equipes envolvidas nos esforços de aproximar instituições governamentais e ONGs aos objetivos para a concretização de inciativas para a Saúde Única, além da logística e do ambiente confortável e seguro para a realização de oficinas de trabalho. A OFICINA SISS-Geo Zoonoses Urbanas foi um encontro híbrido com participações presenciais na Lodge REGUA, em Cachoeira de Macacu, no Rio de Janeiro e on-line. A atividade é parte estratégica do Projeto piloto para a estruturação e ampliação do Sistema de informação em Saúde Silvestre (SISS-Geo) aos hospedeiros de zoonoses urbanas. Mais informações em: http://www.biodiversidade.ciss.fiocruz.br Data: 06/09/21

  • Conheça as borboletas Monarca e Rainha

    Estas borboletas de viva coloração vermelho-tijolo com listras pretas brilhantes e um número variável de pontos brancos pertencem à subfamília Danainae dos Ninfalídeos. Para melhorar o SEO do post, inclua uma palavra-chave no título. A maioria dos gêneros desta família voa na África tropical e nas regiões Indo-Australásicas, onde se apresentam principalmente de cor negra-marrom, creme ou branco-esverdeada. No entanto, o cosmopolita gênero Danaus apresenta mais espécies nas Américas e se compõe majoritariamente de espécies vermelho-alaranjadas, com algumas exceções no Velho Mundo. São borboletas migratórias de vida longa, sendo a borboleta Monarca mundialmente famosa por suas migrações anuais em massa entre o Canadá e a região central do México. Essas borboletas são um modelo popularizado entre os pesquisadores que estudam as relações bioquímicas entre insetos e plantas devido à facilidade de criá-las em grande número em laboratório. As espécies de Danaus retêm alguns dos compostos químicos secundários tóxicos de suas plantas hospedeiras que as protegem de predadores durante sua vida adulta. A pesquisadora Daniela estuda essas relações há décadas, desde seus tempos na UNICAMP junto ao grupo especializado nessas interações inseto-planta de lá. Há um par de anos que se mudou para a UFRJ no Rio de Janeiro tendo continuado suas pesquisas na REGUA e regiões vizinhas onde tanto Danauserippus como D. gilippus (ligeiramente menor e com mais pontos brancos) são residentes comuns. Escrito por: Jorge Bizarro

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